Proteção a mulheres: entenda como funciona monitoramento com tornozeleira para agressor

Governo de SP lança movimento São Paulo Por Todas, para dar visibilidade aos serviços voltados para segurança delas

O monitoramento de agressores de mulheres por tornozeleira eletrônica prendeu 20 homens por descumprimento das medidas protetivas, como proibição de contato ou aproximação com a vítima, em sete meses de atuação.

Atualmente, o Centro de Operações da Polícia Militar de São Paulo (Copom) monitora 84 acusados de violência contra a mulher. A Secretaria de Segurança Pública ampliou os serviços de proteção para as mulheres durante março, com o anúncio da compra de mil tornozeleiras. Para dar visibilidade às ações e tornar as medidas permanentes, o governo lançou o movimento São Paulo Por Todas.

“Esse programa traz uma proteção efetiva para a mulher. Antes, ela tinha a medida protetiva a seu favor e a vítima precisaria vê-lo se aproximar, ligar para o 190 e avisar que houve o descumprimento. Com este projeto, o agressor é surpreendido pela polícia antes de surpreender a vítima”, explica o 1º tenente Jackson da Cruz Souza, do Centro de Operações da Polícia Militar.

O monitoramento é fruto de uma parceria entre a gestão estadual, com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, e o judiciário paulista. Desde setembro, quando começou o programa, 240 detidos receberam tornozeleira eletrônica após deliberação em audiências de custódia. Do total, metade foi por violência doméstica.

Inicialmente, apenas pessoas detidas na capital paulista eram monitoradas. O programa será expandido para municípios da Baixada Santista ainda neste primeiro semestre em razão da compra dos mil equipamentos eletrônicos.

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