Provas acontecem nos dias 10 e 11 de dezembro; exame oferece oportunidade de ingresso no ensino superior para jovens em medida socioeducativa
Na próxima semana, 17 adolescentes da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, participarão do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa (Enem PPL). Em todo o Estado, 238 jovens farão a prova, que ocorrerá nos dias 10 (terça-feira) e 11 (quarta-feira) de dezembro.
As provas ocorrerão em centros de atendimento nas cidades de Jacareí (3 jovens), São José dos Campos (1 jovem), Atibaia (3 jovens), Taubaté (1 jovem), Lorena (7 jovens) e Caraguatatuba (2 jovens). O Exame contém uma redação e quatro avaliações objetivas, com 45 questões de múltipla escolha cada.
No primeiro dia, os jovens responderão questões de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, além de escrever a redação. No segundo dia, as provas abordarão ciências da natureza e matemática.
A presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, destacou a importância da educação para o processo de reintegração social. “Participar do Enem é uma oportunidade para que os jovens visualizem novas possibilidades de vida, tanto no aspecto social quanto no profissional”, afirmou.
Durante o ano, os centros socioeducativos mobilizaram suas equipes pedagógicas e professores do ensino formal para preparar os adolescentes, oferecendo suporte e incentivo ao longo do processo. A Fundação CASA oferece a educação escolar em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, utilizando conteúdo programático, calendário e material didático da rede pública estadual.
Sobre a Fundação CASA
A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, com base no ato infracional e na idade dos adolescentes, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social.